"O ar é denso, mas o oxigênio não, meu coração está batendo como um tambor, boom! Gelo está fluindo através das minhas veias, explosivos nos meus lábios e nos meus pulmões" (Megadeth - die dead enough)


sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

"O mundo inteiro é um palco
Mas você é o único jogador
Uma batalha que foi enviada para roubar o universo
Uma nuvem escura de desespero
Travado em uma rotina interminável"


Talvez
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
Talvez eu seja realmente aquela que todos odeiam 
Talvez eu não tenha realmente um bom coração
Talvez eu não fui criada para fazer as pessoas felizes
Talvez eu esteja sonhando com algo que não vai acontecer
Talvez eu não faça tanta diferença
Talvez eu seja um ser totalmente desprezível
Talvez eu devesse me isolar para o bem do mundo
Talvez eu deixasse de existir
Talvez eu choraria todos os dias do ano por ser assim
Talvez eu deveria me trancar no meu quarto por ser assim
Talvez meu passado pode refletir tanto no meu futuro que não posso voltar a ter um coração puro
Talvez eu tenho marcas que não se podem ser ocultadas
Talvez não fui criada para conviver em sociedade
Talvez não posso ficar só
Talvez eu seja dependente
Talvez meus esforços tem sido em vão
Talvez eu não tenha feito nada até hoje
Talvez eu vejo a beleza nas estrelas, a beleza no qual não possuo
Talvez eu deveria me esconder do mundo
Talvez eu deva esconder tudo de mim novamente
Talvez eu deveria chorar até secar
Talvez eu deva tomar tantos remédios e passar pouco tempo acordada
Talvez eu deva observar a felicidade das pessoas e não tentar fazer parte disto
Talvez eu deveria parar
Talvez eu deveria morrer
Talvez eu deveria a voltar a ser o que era
Talvez eu deveria voltar a ficar sozinha
Talvez eu deveria colocar para fora tudo que comi até hoje
Talvez eu deveria parar de comer
Talvez eu deva voltar a ser a "estranha" 
Talvez eu deva abandonar minha arte se é que posso chamar de arte
Talvez eu não deva rir mais
Talvez me achei ignorante ao pensar que faria parte de alguma coisa
Talvez fui totalmente machucada 
Talvez eu quero ficar em baixo de meus lençóis quentes e nunca mais sair de lá 
Talvez eu seja uma idiota
Talvez eu seja um nada
Talvez eu não tenha mais nada dentro de mim
Talvez..Talvez...


My life
sábado, 12 de dezembro de 2015
Bem aí vai a minha historia, tudo sobre mim estão nessas linhas, Nasci em 25 de outubro de 1999 ás 8:00 da manhã, fui uma criança que costumava ficar o tempo inteiro em casa, não saia para lugar algum, tinha muitos colegas, muitos conhecidos, porém  não saia de casa, era apenas da escola para casa e de casa para a escola, uma vida monótona, infância desperdiçada em frente da TV, era muito inteligente, tinha ótimas notas, era presa, beirando os 11 anos já estava na hora de mudar de escola, me mudei para uma pequena escola, um pouco longe de minha casa (casa de minha avó), conheci novas personalidades, vários tipos de gente, porém havia duas que estavam comigo desde a terceira série, éramos quietos porém não tirávamos notas boas, éramos presos por nossos pais, coincidentemente meus colegas desde o jardim de infância eram presos pelos pais que passavam o dia a trabalhar, o sexto ano no começo era perfeito, até... conhecer duas garotas que no começo eram as mil maravilhas, porem eram como o lobo na pele de cordeiro, eu era inocente, com um bom coração, cheio de amor e carinho herdado de meus pais, ao perceberem isto viram que eu poderia ser facilmente usada, sugaram muito de mim, eram preconceituosas e cheias de opinião sem razão, um dia ma nova aluna se transfere para a nossa sala, ela tinha mechas rosas em seu cabelo, fazendo essas duas garotas aumentarem seus preconceitos, rapidamente o professor mudou meu local para perto desta novata, logo fiz amizade com a mesma, ela era diferente, legal, me tratava bem, ao contrário das pessoas que me desprezavam, mesmo ela chamando vários palavrões ela me ensinou um pouco que eu não deveria me submeter as pessoas daquela forma e ser eu mesma, logo o ano se acaba, eu estava indo ao encontro do sétimo ano, nesse ano, aparece uma verdadeira enxurrada pela primeira vez, bullying, indiretamente sofria, eu comecei a me excluir do meio das pessoas, sofria fora e dentro de meu grupo de "colegas", em casa era um verdadeiro caos, minha avó passava o dia inteiro ao meus ouvidos "você é uma imprestável, uma verdadeira nada" logo quando chegava em casa, meu pai, brigava comigo todos os dias, e minha mãe passava o dia inteiro fora para amenizar a dor de ver a filha sendo humilhada todos os dias, eu me sentia feia, eu me sentia um lixo, eu não comia direito e constantemente ficava doente, foi até o final do ano assim...até entrar em uma depressão, chegou o oitavo ano, foram as mesmas coisas, logo no começo das aulas chega em nossa sala uma garota chamada "sarah" ela tinha os cabelos cacheados e uma estatura como a minha, tinham os nossos conhecimentos parecidos, porém no começo eu a odiava, logo as duas garotas que se diziam minhas "colegas" ao perceberem isto logo a convidou para fazer parte do time, e a mesma aceitou, fui jogada de escanteio, logo as duas garotas se cansaram de mim e de sarah, excluíram nós duas, agora só era eu e ela, foi a pior fase de minha vida, definitivamente foi quando sofri mais bullying, enquanto caminhava pelo corredor para chegar ou ir embora eu escutava os cochichos dos demais alunos ao falarem que eu era "estranha" e que não deveria frequentar mais aquela escola, todos os dias eu escutava as mesmas coisas, havia um professor que provavelmente sabia de tudo isto, ele ajudava nós duas e queria que nós esquecêssemos tudo aquilo que estava acontecendo em nossa volta, eu costumava sentar na ultima cadeira, tinha um cabelo longo, que o usava somente preso como um rabo de cavalo, vestia um casaco cinza grande, uma calça azul e um all star preto com algum desenho vermelho no qual eu não me recordo, chegava na escola e só saía da sala na hora de ir embora, chegava em casa e dormia por muito tempo com os olhos inchados com o pensamento que colocaram em mim "você é um nada", logo chegam as férias e no mês de dezembro eu conheço uma pessoa que mudaria tudo, um amigo virtual, seu nome era Gabriel, ele me ajudou com toda a minha tristeza, lembrava de mim todos os dias, ele era a pessoa que eu mais admirava em todo o mundo, ele me fazia sentir especial, me fazia sorrir, virávamos o natal e o ano novo conversando ao observar os fogos de artificio de nossas cidades distantes, o que não tornaria difícil de vê-lo pois o mesmo morava na cidade que a família de minha mãe morava, porém ele não tinha o mesmo amor por mim, ele apenas foi um nobre cavalheiro, um belo cara, pé no chão que depois sumiu de minha vida como o vento, eu precisava me conformar com aquilo, e foi ai que eu mudei novamente, podia criar uma verdadeira ilusão e acabar com tudo porém ainda era triste lidava com os problemas de casa, ela queria se matar, ela não aguentava mais, todos os dias ao ficar sozinha ela queria por um ponto final em tudo, eu tinha uma amiga virtual que sabia de tudo e todos os dias dava força a ela para conseguir tudo o que queria, e se tornar uma grande garota, seu nome era Daiana, todos os dias eu via minha mãe chorar com muita dor por ver toda a situação em que eu estava, e pensava como se minha mãe iria resistir se eu morresse, o quanto de dor ela iria sentir, eu queria ver minha mãe feliz, logo estávamos finalizando o nono ano, já era hora de mudar de escola novamente e começar o ensino médio, e comecei, fria e insegura, porém ouvinte sem suportar as pessoas que pisam nas outras pois eu era daquele jeito, eu mudou, voltei a ser ingenua e com um coração puro, encontrei várias pessoas, tinha medo do meu redor, achei que todos eram bons, pois não eram, me apaixonei quatro vezes no primeiro semestre, fantasmas que me odiavam me perseguiam por toda parte, e fui odiada por uma minoria, até que apareceu um cara que achei que seria a pessoa perfeita, o observei por 7 meses e durante esses sete meses todos os dias eu matava cada vez mais esse sentimento idiota, quando conversei com ele notei que ele era um idiota narcisista sem amor ou bondade há oferecer, meses antes havia adicionado um cara em seu facebook como sempre quando não há nada a fazer, porém eu e este cara começamos a conversar, ele falou sobre sua vida aos poucos durante o decorrer do tempo, assim vi que sua vida era parecida com a minha, defeituosa por conta do nosso redor, e ao ver isto, percebi que eu estava no papel de Gabriel, porém desta vez eu sentia o romance ferver em mim e no mesmo, eu me sentia bem, eu me sentia em sintonia, eu não me sentia usada, em minhas amizades surgiram muitas falsas amizades no qual removi de minha vida e algumas fizeram coisas que pensei que nunca iriam fazer pois eram centradas, em minha casa a paz e sintonia reina, finalmente eu encontrei o que queria, ser uma boa garota e ter um bom desfecho.